Sinto-te como flauta de incenso
a deslizar pelos meus poros
Enquanto as tardes crescem e escorrem
velozes pelos nossos dedos
Desenhas luz em volta do crepúsculo
e quase se faz no meu peito maré cheia
como se fosse lua nova
depois anoiteces-me o sonho com palavras
Encontro-te
No espaço sideral
enquanto o mundo caduca à nossa volta
e antes que amanheça
Dissolvo-me
em ti
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