sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Basta-me pouco



Bastava-me um chá a uma temperatura qualquer, com sabor a maçã e canela e os dedos entrelaçados, lambuzados do doce de ovo dos croissants quentes, acabados de fazer.

Bastava-me, há dias que me bastava.

Não sei se sabes, mas choro quando não sorris. Não sei se sabes, mas sinto-me só quando voas para longe.

Não sei se sabes, mas torno-me cega quando deixas de cravar amor no castanho dos meus olhos, como sempre o fazes, fazendo-me sentir a mulher mais amada das poesias de Al berto.


Não sei sabes que por vezes me basta um chá - a uma temperatura qualquer, desde que não desvies de mim o teu olhar.

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